segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Ah... o amor. O AMOR.

Oi, oi, oi, gente!! Como vocês estão? Eu estou bem. E ainda muito ansiosa pelo resultado do vestibular. Mas, hoje vim conversar com vocês sobre o amor. Para quem acompanha a coluna do Gregório Duvivier na folha de São Paulo, hoje se surpreendeu com uma linda declaração dele para sua ex-esposa, a cantora Clarice Falcão. Acontece que essa declaração mexeu com os coraçõezinhos dos internautas. E me deixou pensativa. Decidi, então, conversar com vocês sobre o amor.

Desde crianças escutamos que só amamos uma vez; que amor verdadeiro dura para sempre; que amor é aquele que suporta tudo. Bem, tenho uma triste coisa para contar para vocês. Esse amor que escutávamos quando era criança, ele é como os príncipes encantados e as princesas em perigo. É, ele talvez seja um pouco diferente de como você sonhava. Mas, como assim, Suellen? Você está dizendo que o amor não existe? A minha resposta é NÃO! Não é isso que quero dizer. A verdade é que há várias formas de amar! E nem sempre o amor da sua vida estará ali do lado, suportando tudo com você. Mas, isso não quer dizer que ele não te ame, apenas que às vezes o amor não foi feito para durar a eternidade. Ou que é necessário manter uma distância para que o amor continue vivo. 

Quem aí já se apaixonou de uma forma tão intensa, que chegou a imaginar que nunca mais gostaria de uma pessoa. Mas, depois de superar o fim de tal relacionamento, encontrou outra pessoa pela qual se apaixonou tão intensamente, ou mais, levanta a mão! (Só não levantei as duas mãos porque estou ocupada digitando, rs). Isso não quer dizer que você não amou a pessoa anterior ou não ama a pessoa atual. Apenas quer dizer que você amadureceu - ou não - sua forma de amar. Ou que aquele amor, de fato, não era para ter se concretizado. Para o seu bem. (Afinal, sempre é para o nosso bem).  Quer dizer que eu amei mais que uma pessoa? Sim! Você amou mais que uma pessoa. Não simultaneamente e nem da mesma forma ou intensidade, mas amou. Então, um amor não foi para frente, nem durará até seu último suspirar. E não, você não morrerá porque ele acabou. 

Na verdade, é quando um relacionamento assim termina que conhecemos mais intensamente um amor que sempre deve estar conosco. O amor-próprio. Ah, Suellen, mas eu sempre me amei e blábláblá. Ok, gente. Eu disse que conhecemos mais intensamente. Não quer dizer que nunca o conhecemos antes. Por que conhecemos mais intensamente? Porque quando há um rompimento passamos pela famosa fossa. Aquela época em que todos os sertanejos universitários fazem sentido em nossa vida, e que ficamos nos perguntamos se Jorge e Matheus anda nos espiando para escrever suas músicas. E nossos amigos começam com as frases: "Ele(a) não te merecia!" "Parte para próxima!". E, por fim, vem a parte em que deixamos a fossa para trás, olhamos no espelho e vislumbramos a pessoa mais linda da face da terra. Começamos a nos amar de uma forma tão única que nos faz um bem danado! E isso é ótimo. É um amor, que sim, sempre deve estar conosco.

Ainda sobre formas de amor, há aquele amor que nos remete aos pais. É um amor puro. E talvez, o único que possa ser chamado de amor de verdade. Esse amor nos acompanha a vida toda. Mesmo que a pessoa que amamos não esteja mais fisicamente conosco. Mas ele não deixa de ser amor. Ele não deixa de existir. Ele sempre está ali. Quando não se manifesta em forma de saudade, se manifesta em lembranças boas. Mas, de alguma forma, ele dá um jeito de se manifesta e se mostrar presente. É um amor que é intransferível. Quando você ama uma pessoa daquela forma, por mais que você tente amar outra pessoa, nunca conseguirá. Afinal, as pessoas são diferentes, os atos, pensamentos, formas de demonstrar carinho, entre outros. Então, no meu ponto de vista, esse é o verdadeiro amor digno de ser dono dessa palavra.

Tá, Suellen. Mas o que você quer dizer com isso? Quero dizer que por mais que algumas pessoas digam que não acreditam no amor, que o amor não existe ou coisa e tal. Ele sempre está presente em nossas vidas, de uma forma ou de outra. Talvez possamos estar magoada com algo, ou com a confiança nas pessoas abaladas, mas nunca podemos deixar de acreditar no amor. Se não deu certo dessa vez, não é porque não era amor. Mas é porque terá um amor melhor futuramente. E o amor, ele gosta de pessoas que estejam distraídas. Apenas relaxe e curta os outros amores que você tem disponível no momento. ;)


segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Precisamos conversar sobre SETEMBRO AMARELO

Oi, oi, oi, gente! Como vocês estão??? Eu estou bem, apesar da ansiedade para segunda-feira que vem. Que é quando sai o resultado do vestibular da Unemat. Mas hoje vim falar com vocês sobre um assunto sério. O SETEMBRO AMARELO.

O que seria o setembro amarelo??? Assim como o Outubro Rosa e o Novembro Azul são importantes, o Setembro Amarelo é de suma importância.

Mas, Suellen, você quer comparar câncer com depressão?? Aham! Eu quero!

Acontece que: nenhuma das duas doenças a pessoa pede para ter. Claro que ninguém pede uma gripe também, mas esse caso é outro.

A verdade sobre a depressão é: muitas pessoas lidam com ela de forma diferente. E que algumas chegam ao extremo caso do suicídio. O que o setembro amarelo vem alertar as pessoas. A depressão é uma doença tão silenciosa quanto o câncer, e muitas vezes deixamos de acreditar que possa acontecer conosco ou com algum ente querido. Mas, acaba acontecendo. E, sim, ela é triste!

Muitas vezes achamos que a pessoa está bem. Afinal, ela continua postando em suas redes sociais, conversa com todo mundo, sorri o tempo todo. Mas, não sabemos como está sendo a luta psicológica dessa pessoa. Acontece que nem todo mundo que sofre de depressão anda com uma plaquinha escrito: "Portador de depressão!". Às vezes aquela pessoa que você nunca imaginou, está duelando com sua mente. E se tem algo que eu posso afirmar é que a luta com psicológico é cansativa. A pessoa não pede por isso, mas acontece. E a dor psicológica é de um tamanho que não se pode duvidar. Ela, de fato, é esmagadora. Quando a pessoa tenta o suicídio, ela não tá tentando se livrar do problema que tem. Ela está, de fato, tentando aliviar a dor que sente.


Mas o que devemos fazer para ajudar uma pessoa com depressão? Precisamos apenas ficar ao lado da pessoa quando ela tem um surto depressivo. 
Como é isso: o surto depressivo é um momento em que a dor psicológica aumenta. Ela chega ao ponto da pessoa fazer qualquer coisa para se livrar daquela dor. É como se ela pegasse cada nervo de seu corpo e fosse embolando ao máximo, e faz isso lentamente. Por que lentamente? Para que a pessoa possa sentir a força que ela tem sendo usada contra si mesmo. Com isso, a pessoa começa a ficar nervosa, o que dificultará que sua respiração se mantenha estável. E isso faz a pessoa acreditar que está ficando asfixiada. Não sendo bastante, o psicológico da pessoa faz com que seu estômago revire e causa ânsia de vômito. A pessoa até tenta pedir ajuda, tenta gritar, faz qualquer coisa. Mas no momento do surto, é realmente difícil que isso aconteça. Essa dor psicológica pode ser causada por vários motivos: saudade, sentir-se incapaz, nervosismo, stress, angustia, entre outros.

Como disse, repito, a depressão se manifesta de forma diferente em cada pessoa, assim como o surto psicológico de um pode ser diferente de outro. Esse foi descrito por mim, da forma como aconteceu comigo no dia em que tentei. Mas pode acontecer diferente com outras pessoas. A verdade é que sempre temos que nos manter atentos à cada mudança que qualquer amigo, familiar e até em nós mesmos. Ter o hábito de desabafar quando tiver um problema, um ombro amigo em que se confia, alguém que possa te levantar quando cai, é ótimo! E na maioria das vezes, os depressivos, se fecham para o mundo à ponto de não ter ninguém em quem confie cem por cento. Se você notar algo assim acontecendo com alguém que você ame, esteja disponível para aquela pessoa. Isso ajudará em muito!


Espero, de verdade, que esse setembro Amarelo abra a mente das pessoas e das formas que ela possam ajudar outras pessoas. E que nós, como seres humanos, possamos lembrar de sempre ajudar o outro. Procuremos levar isso à sério. Afinal, é mais sério do que se pode imaginar.

Até a próxima! Beijão